Vídeo-
Johanna Blakley:
http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/johanna_blakley_lessons_from_fashion_s_free_culture.html - acesso: 27/04/2013.
Resumo:
Johanna Blakley
relata em sua palestra vídeo, que na indústria da moda dos Estados Unidos há
pouca proteção de propriedade, por ser um artigo de uso obrigatório popular,
pode-se copiar qualquer roupa e vende-la, sem nenhum prejuízo por isso, comenta
que Miuccia Prada, uma estilista italiana, que ao entrar numa loja com uma
amiga, encontra um casaco Balenciaga e gosta tanto do modelo, que resolve
compra-lo para reproduzi-lo, e que essa pratica não é ilegal na indústria da
moda. Já que a moda não se tem proteção de propriedade intelectual, diz que a
única coisa que não se pode copiar é o símbolo da marca que aparece na peça do
vestuário. Isso é uma razão que vimos estampados nos produtos. Os escultores,
fotógrafos, cineastas, músicos, estilistas também eles, recolhem amostras dos
designs dos seus colegas e incorporam num próprio design, incentivando assim,
novas criações de modelos e peças imitáveis e imaginárias, usando às vezes
inspirações que vem das ruas, vento, e do alumínio. Já na União Europeia, se
registram tudo, a Diane Von Fustimberg, que é a responsável pelo Conselho de
Estilistas de Moda da América, disse aos seus eleitorados que vai conseguir a
proteção dos direitos do autor. Apesar de alguns anularem esta ideia, pois a
própria Legislação, não encontrará espaço para fundamentar uma questão tão
difícil, por se tratar de uma tendência global. Apesar de não ser só a
indústria da moda que não tem direitos de autor, como também a comida,
automóveis, mobília, truques de magia, receitas, penteados, software de código,
e eles se reuniram, e abriram mão do direito de autor. Apesar de algumas
indústria de moda não gostarem que alguém copia seus designs, pois acham
embaraçosos. Mas é algo que circula livremente na sociedade sem proteção,
principalmente na tecnologia digital, hoje se quisermos ter um livro basta
procurar um ficheiro digital, pois a nossa cultura circula mais como ideia do
que objeto físico, E uma das preocupações que o vídeo nos passa é: Qual é o
modelo de propriedade no mundo digital.
E respondendo esta pergunta entro no resumo
crítico. Nos estados Unidos alguns estilistas questionam por não terem direitos
autorais preservados, pois para eles não há proteção alguma em seus trabalhos
artísticos. Já no Japão, podendo ser o terceiro maior mercado do mundo, sua
proteção oferecida na verdade é ineficaz. E isso não é diferente do resto do
mundo, mesmo aqueles que têm suas marcas, símbolos registrados, sofrem ameaças
diárias, seus produtos são pirateados e vendidos a preços bem baixos. E nem
sempre, eles podem recorrer à justiça, pois não encontram a pessoa responsável
por essas fraudes. E isso gera prejuízos enormes as indústrias. Quanto aos
músicos, fotógrafos, escultores, cineastas, também tem seus trabalhos prejudicados,
pois o plágio afeta a todos. É bem verdade que é possível recorrer aos
tribunais, a fim de punir os responsáveis, mas por ser uma prática que cresce
muito, podendo chegar a ser “costume da sociedade”, pois na verdade já é, e
isso gera discussão. Houve uma pesquisa, que um quarto dos estudantes do Reino
Unido recorre ao plágio, e 38% da América do Norte também o fazem. Se
analisarmos, a quantia de dinheiro que se perde, é astronômica, principalmente
com o uso de generalizado da internet, virando caso corriqueiro, os próprios
estudantes, artistas, fotógrafos, enfim, todos se ajudam de uma forma ou de
outra, contribuindo ao aumento dessa atividade. Aqui a palestrante pergunta
“Qual é o modelo de propriedade no mundo digital”. Hoje a propriedade é quase
nula, pois não se ganha nada com esse direito, penso eu que deve reformular um
mecanismo fechado e restrito ao uso dos conteúdos da internet, já que o
computador é uma peça utilitária e importantíssima para o mundo global. Deviam
ter pensado numa alternativa, para este caso em especial, não só a internet
como também as máquinas copiadoras. Se o Estado permitiu entrar no mercado
estas máquinas, abrindo concessões a empresas que atuam neste ramo, sem se
preocupar com o plágio, cabe ao Estado aplicar penalidades a essas pessoas que
expõe seus produtos sem uma garantia de restrição, e não culpar nós, pobres
cidadãos. Fazer uma campanha publicitária, em rádios, jornais, revistas,
panfletos, escolas, faculdades, empresas da indústria e comercio, televisão em
geral, advertindo com penalidade máxima, a quem fizer uso dessa prática sem a
devida autorização. Só assim “talvez”, o plágio teria seus dias contados, num
mundo global, ou se adaptarem com essa prática, apoiando as pessoas que fazem
uso, e desenvolver um método eficaz e proveitoso para ambas as partes em cima
desse sistema. Os músicos, já estão aderindo um sistema alternativo, apoiando
ou divulgando á sociedade a fazer dalolwde de suas músicas, pois parecem que
quanto mais tocam nas rádios eles fazem mais sucesso, fazem mais shows, pois ficam
mais populares na sociedade. A internet até que não é difícil de resolver, pois
caberia o Estado cobrar uma taxa a esses blogs, sites que disponibilizam
artigos, matérias à sociedade, que a cada acesso de usuário, seria cobrado uma
taxa. Quanto à moda é complicado, isso só seria possível mesmo aos produtores,
essa restrição.