Direito Contraditório e Ampla defesa

sábado, 18 de abril de 2015

Alienação Parental

Alienação parental, hoje significa o diabo na família, é o fim de um relacionamento onde o casal se rompem os laços afetivos, se esquecendo que esse laço deu fruto, e não deve ser rompido de qualquer maneira, isso não é caso de prioridade  de população carente, mas é em geral, todos os casais quando se rompem levam consigo uma bacia grande de problemas familiares, tais como mágoa, discórdia, rancor, ressentimentos negativos um para com o outro, sem falar no emocional que fica abalado para a vida inteira. O Estado têm dado proteção para esses indivíduos na medida do possível, porque o próprio Estado não sabe ainda lidar com este feito, desde há muito tempo existente em nossa sociedade. A Bíblia é um livro pouco lido, mas que deveria ser o primeiro em todos os lares do mundo, por ser um livro que ensina o homem a viver melhor e tomar decisões acertadas. Uma delas é que Deus logo de início proibiu o divórcio, ou seja a separação, prevendo aos seus um de sabor no futuro. Quando um casal se rompe seus laços afetivos, no meio deles estão os filhos, que de forma absurda são usados como capacetes protetores dos pais, todos querem esse capacete, como são bens no sentido real da palavra indivisíveis, ambos querem se proteger, tomando o bem para si, e ai começa as desavenças e horrores, a guerra declarada. O filho que é tão disputado não tem voz ativa e fica ao canto sentindo um verdadeiro lixo abandonado, porque nessa altura do entendimento, já não pensam no bem estar do filho, pois a cegueira material e emocional toma conta do cérebro dos pais. O emocional dessa criança fica afetado, esperando quem vai levar a melhor, e torcendo quieto num canto para que eles se entendam, pois sua voz jamais será ouvida. A mulher tem mania de se achar superior em relação ao homem, pois pensa ela que porque pariu ama mais o filho do que o pai, esquecendo que ambos geraram a criança, o homem por vez, usa as armas que tem ao seu favor que é o dinheiro, para dar o sustento devido. Não estou relatando fatos exclusivos e sim  reais e divididos, porque não são todas as separações que acontecem isso, existem outras sangrentas e cruéis, e outras amenas de entendimento. Mas todas elas são dolorosas e desumanas para todos envolvidos no caso. O Estado num sentido restrito nada pode fazer para que a separação seja evitada, pelo contrário ele vem abrindo oportunidades de separação mais rápida e amigável, achando assim ser menos prejudiciais aos envolvidos. Antigamente o Estado era regido pelas leis sagradas, hoje e desde há muito, não podem impor aos seus, leis religiosas, pois nem todos são religiosos, temos uma diferenciação de tratamento num sentido geral, coisa que é viável para um país de diversidades de credos. O Estado tenta harmonizar essa situação, tornando-a mas branda para o casal envolvido numa separação de fato.
 Penso, que se houvesse uma prevenção mais eficaz da parte do Estado, cobrando isso nas igrejas e escolas, nos bairros, palestras de reflexão e conscientização para os casais, num sentido de dar  apoio sentimental e emocional,  a família , não digo que seria a exclusão do fato, mas amenizaria a separação do casal. Não sou contra a separação, sou contra como ela é regida, sem controle e segurança , nenhuma  para ambos.
Ana Ester C. Almeida