Há uma vivência de
vida para cada época da sociedade. A sociedade atual esta cada vez mais
desestruturada, a modernidade afoga os relacionamentos afetivos sociais, dando
lugar para uma convivência mais ampla no sentido “Tudo Posso”. A liberdade
individual de escolha acarreta nas decisões diárias. Deixando o Indivíduo mais
inseguro, no campo das relações humanas, essa flexibilidade deixa marcada uma
fragilidade dos laços emocionais gerando fatores visíveis de conduta nos relacionamentos
conjugais.
O adultério é uma
coisa tão antiga, a traição agregada ao namoro, casamento e família desde
sempre gera uma desavença entre os casais.
O Jogo sexuais eram
divertimento para os homens do século IV a.C. Há um histórico bíblico onde Deus
destruiu Sodoma e Gomorra, por seus atos imorais. A religião trás para a
sociedade conceitos de valoração a família, tempos passados a mulher adúltera
era abandonada, castigada e possivelmente morta. Isso acontecia dentro daquela
sociedade que hoje chamamos de arcaica, mas que trazia um sentimento de amor à
família, esse arranjo brutal era com intenção de proteger filhos e esposas, e
até mesmo o marido. Hoje compreendemos esse recado bíblico de “Não
fazer”.
O pecado gera
prejuízo para toda a sociedade, relacionamento voluptuoso e incerto trazem
marcas expressivas. Vimos que as Igrejas empenham em impedir a aprovação de
algumas leis, que prejudicam a família, respeitando e venerando o verdadeiro
amor.
Desde sempre as
mulheres são as mais prejudicadas numa relação afetiva, onde a infidelidade se
procria, sempre tende a sofrer mais, a pessoa que está mais envolvida
emocionalmente.
Com a evolução do
tempo moderno, o grande vilão é o celular, ele é uma arma poderosa para o
auxílio de uma desavença amorosa, a troca de mensagens, redes e outros serviços
que esse aparelho oferece, muitas às vezes leva o indivíduo a romper um
relacionamento emocional e conjugal. Mas desde os tempos passados a traição
acompanha a sociedade, só que parece que agora aflorou nos olhos de todo o
mundo. Grandes Psicólogos argumentam posições, que a sociedade de hoje esta
mais vulnerável com sentimento emocional, e para consertar isso não existe “Super Cola”.
A uma frase de um
americano atual chamado Ashley Madison onde ele diz “A vida é curta, curta o
caso”. Esta frase deixa no ar uma irresponsabilidade vulnerável social e
incentivadora aos jovens menos amadurecidos, fracos por não terem uma opinião
tomada.
È notório ver que as
redes virtuais, são responsáveis por muitos casos de separação afetivas,
traições. Mas não podemos colocar a culpa na internet, quando o problema em si
já esta enraizado dentro do indivíduo. O Estado deve trabalhar junto a
esses indivíduos, estabelecendo métodos de ajuda a controlar certos sentimentos
negativos que trazem sérios transtornos a sociedade. A legislação
brasileira configurava que o casamento podia ser dissolvido por traição,
impunha uma dificuldade para um divórcio, medidas cautelares para preservação
de uma família, hoje essa ideia já esta mudada, pode-se pedir o divórcio a
qualquer momento e nem precisa se justificar, é só dar a vontade de divorciar,
é mais fácil do que tirar a segunda via de qualquer documento, ficando assim
fragilizado a união afetiva. Assim também ficou fácil regularizar qualquer
união afetiva, como exemplo as uniões homo afetivas, recentemente no Brasil foi
realizado na Cidade de Tupã interior de São Paulo, um caso que teve repercussão
nacional e internacional de um caso em que a Juíza autorizou o matrimônio entre
três pessoas, um homem e duas mulheres. Será que a sociedade brasileira esta
preparada para tanta novidade? E o emocional, como fica.
A palavra casamento
já esta banalizada no sentido MORAL da palavra, hoje ele, o casamento bate a
porta em relação a questão financeira, ou seja deixar claro o que é de quem.
O mundo corre veloz,
como uma avestruz no meio do deserto, e a humanidade não acompanha essa
evolução catastrófica, são muitos os que sofrem e morrem no caminho. Ter ideias
avançadas de relacionamento é um meio de sobrevivência. E enquanto isso, só
resta o homem individualizar, ser só o “EU”, controlar seu emocional, e se
indignar, gritar, sentir ciúme, afogar seus sentimentos e emoções dentro de um
quarto fechado e preferencialmente com um copo de água, e lembrar o que Deus
disse: “Amai o próximo como a ti mesmo”.
Pra. Ana Ester C. Almeida