Direito Contraditório e Ampla defesa

segunda-feira, 29 de junho de 2015

FRAGILIDADE DOS LAÇOS EMOCIONAIS





Há uma vivência de vida para cada época da sociedade. A sociedade atual esta cada vez mais desestruturada, a modernidade afoga os relacionamentos afetivos sociais, dando lugar para uma convivência mais ampla no sentido “Tudo Posso”. A liberdade individual de escolha acarreta nas decisões diárias. Deixando o Indivíduo mais inseguro, no campo das relações humanas, essa flexibilidade deixa marcada uma fragilidade dos laços emocionais gerando fatores visíveis de conduta nos relacionamentos conjugais. 
O adultério é uma coisa tão antiga, a traição agregada ao namoro, casamento e família desde sempre gera uma desavença entre os casais. 
O Jogo sexuais eram divertimento para os homens do século IV a.C. Há um histórico bíblico onde Deus destruiu Sodoma e Gomorra, por seus atos imorais. A religião trás para a sociedade conceitos de valoração a família, tempos passados a mulher adúltera era abandonada, castigada e possivelmente morta. Isso acontecia dentro daquela sociedade que hoje chamamos de arcaica, mas que trazia um sentimento de amor à família, esse arranjo brutal era com intenção de proteger filhos e esposas, e até mesmo o marido. Hoje compreendemos esse recado bíblico de “Não fazer”.  
O pecado gera prejuízo para toda a sociedade, relacionamento voluptuoso e incerto trazem marcas expressivas. Vimos que as Igrejas empenham em impedir a aprovação de algumas leis, que prejudicam a família, respeitando e venerando o verdadeiro amor. 
Desde sempre as mulheres são as mais prejudicadas numa relação afetiva, onde a infidelidade se procria, sempre tende a sofrer mais, a pessoa que está mais envolvida emocionalmente. 
Com a evolução do tempo moderno, o grande vilão é o celular, ele é uma arma poderosa para o auxílio de uma desavença amorosa, a troca de mensagens, redes e outros serviços que esse aparelho oferece, muitas às vezes leva o indivíduo a romper um relacionamento emocional e conjugal. Mas desde os tempos passados a traição acompanha a sociedade, só que parece que agora aflorou nos olhos de todo o mundo. Grandes Psicólogos argumentam posições, que a sociedade de hoje esta mais vulnerável com sentimento emocional, e para consertar isso não existe “Super Cola”. 
A uma frase de um americano atual chamado Ashley Madison onde ele diz “A vida é curta, curta o caso”. Esta frase deixa no ar uma irresponsabilidade vulnerável social e incentivadora aos jovens menos amadurecidos, fracos por não terem uma opinião tomada. 
È notório ver que as redes virtuais, são responsáveis por muitos casos de separação afetivas, traições. Mas não podemos colocar a culpa na internet, quando o problema em si já esta enraizado  dentro do indivíduo. O Estado deve trabalhar junto a esses indivíduos, estabelecendo métodos de ajuda a controlar certos sentimentos negativos que trazem  sérios transtornos a sociedade. A legislação brasileira configurava que o casamento podia ser dissolvido por traição, impunha uma dificuldade para um divórcio, medidas cautelares para preservação de uma família, hoje essa ideia já esta mudada, pode-se pedir o divórcio a qualquer momento e nem precisa se justificar, é só dar a vontade de divorciar, é mais fácil do que tirar a segunda via de qualquer documento, ficando assim fragilizado a união afetiva. Assim também ficou fácil regularizar qualquer união afetiva, como exemplo as uniões homo afetivas, recentemente no Brasil foi realizado na Cidade de Tupã interior de São Paulo, um caso que teve repercussão nacional e internacional de um caso em que a Juíza autorizou o matrimônio entre três pessoas, um homem e duas mulheres. Será que a sociedade brasileira esta preparada para tanta novidade? E o emocional, como fica. 
A palavra casamento já esta banalizada no sentido MORAL da palavra, hoje ele, o casamento bate a porta em relação a questão financeira, ou seja deixar claro o que é de quem. 
O mundo corre veloz, como uma avestruz no meio do deserto, e a humanidade não acompanha essa evolução catastrófica, são muitos os que sofrem e morrem no caminho. Ter ideias avançadas de relacionamento é um meio de sobrevivência. E enquanto isso, só resta o homem individualizar, ser só o “EU”, controlar seu emocional, e se indignar, gritar, sentir ciúme, afogar seus sentimentos e emoções dentro de um quarto fechado e preferencialmente com um copo de água, e lembrar o que Deus disse: “Amai o próximo como a ti mesmo”.
Pra. Ana Ester C. Almeida